domingo, 30 de setembro de 2012

Mais luz ao fundo do túnel...?

AICEP

"Estamos a 16 milhões de euros de equilibrar a nossa balança externa"


Ler mais em: http://www.noticiasaominuto.com/economia/11394/estamos-a-16-milh%c3%b5es-de-euros-de-equilibrar-a-nossa-balan%c3%a7a-externa

Ora aqui está uma notícia excelente a que deveria ter sido dada a maior publicidade... e não foi.

(Quote)

"Estamos a 16 milhões de euros de equilibrar a nossa balança, o que é o mais perto do que alguma vez estivemos em décadas", afirmou Pedro Reis (*).

O défice comercial reduziu-se em 4,6 mil milhões de euros no período, para 16 milhões de euros negativos no acumulado entre Janeiro e Julho.

"A última vez que atingimos o equilíbrio da balança externa foi há cerca de 70 anos. Isto é um marco importante", afirmou Pedro Reis.
(unquote)

O que significa isto? Significa, mais ou menos, que já estamos a pagar com o nosso trabalho aquilo que comemos e que importamos.   Isto significa que os nossos esforços, as nossas penas, as nossas agonias estão a compensar e que já se começa a vislumbrar um futuro melhor para todos nós.  

Mas isto não significa que podemos tirar o pé do acelerador ou alargar o cinto. Mas significa que aquilo que o Governo já fez (ou nos obrigou a fazer) está a começar a dar resultado. Só que  ainda um longo caminho a percorrer porque devemos muito dinheiro aos nossos credores.

E o Governo tem que entender que está na hora de bater a outras portas, procurar verbas a quem ainda não contribuiu e a quem, sem o menor pudor, desavergonhadamente, continua a fugir ao fisco e a roubar-nos a todos nós.

E isto é essencial para recuperar a confiança do Povo e para que este saiba que, na hora de aflição, não há privilegiados e que os sacrifícios tocam a todos!

Mas, ao mesmo tempo, tem de ir informando o «doente» dos sintomas de melhoras para que as pessoas se animem ao ver que os seus sacrifícios fazem a diferença e que o futuro começa a colorir-se com uns laivos rosados.

E com esta feliz notícia chegámos ao fim do mês de Setembro. Oxalá os próximos meses continuem a dar-nos sinais de que o fim do Túnel continua a aproximar-se. Assim o queiramos TODOS nós!

Em tempos o Presidente Kennedy disse aos americanos:

«Não penses naquilo que o teu País pode fazer por ti; pensa no que TU podes fazer pelo teu País»

Vão pensando nisso e vão tendo ideias daquilo que podemos fazer.


Fiquem bem! Até amanhã!
 

Quinta de Lubazim

Amanhã vou para o Alto Douro durante uma semana para as vindimas nesta quinta, pertença de um amigo e colega. 

Os seus vinhos já foram premiados com várias medalhas de ouro em Londres. Mas não estão à venda em qualquer lado. Se encontrarem, não percam.

Mas vou deixar artigos programados para irem saindo todos os dias. Não quero que sintam saudades :)


(*) Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP)
   
(foto «túnel»: http://ana-sotecontoati.blogspot.com)





sábado, 29 de setembro de 2012

CP: Leixões ↔ Barca de Alva


I.Contentores para Espanha

Há dias fui confrontado com uma notícia que defendia a rentabilização dos portos de Aveiro e Figueira da Foz.

Esse projecto contemplava o transporte de contentores por caminho de ferro e previa uns «investimentozitos» avultados, nomeadamente em infraestruturas ferroviárias.

Pois bem, atendendo ao histórico dos portos em questão, nomeadamente na disponibilidade quase constante para aderir a greves (nem de propósito, aí está mais uma...), não parece nada adequado um projecto desta natureza.

Há que pensar que estamos em crise, que o País está debilitado, que greves destas são uma irresponsabilidade e, sobretudo, porque as greves têm uma repercussão bastante negativa no que respeita aos clientes... que têm compromissos e não podem estar sujeitos aos humores e reivindicações dos funcionários.

Muito mais sensato e razoável me parece a utilização de um porto com uma gestão e eficiência impecáveis (Leixões) em conjugação com uma linha férrea (Linha do Douro) que, para além de subaproveitada, já conduz quase até à fronteira espanhola.

A reactivação do troço Pocinho-Barca de Alva - em má hora suprimido - não será demasiado dispendiosa, já que «apenas» haverá que colocar travessas e carris. Afinal a linha já existiu e os aterros estão feitos.

Com um pequeno parque de contentores do seu termo (para começar) far-se-ia o interface ferro-rodoviário para servir a região Zamora-Salamanca e, quem sabe, até mais além.

Como se trata de uma ligação transeuropeia, se a RENFE se mostrar interessada, poderá haver comparticipação de Bruxelas e, deste modo se reactiva, preferencialmente em tráfego nocturno, uma linha que alguns descrentes e «velhos do Restelo» já falam em encerrar...




 

II.Turismo

Douro ↔ Castilla y Leon

A interligação ferroviária Porto ↔ Salamanca (↔ Madrid), proporcionada pela reactivação da Linha do Douro, viria introduzir uma nova valia no incremento do turismo transfronteiriço entre duas regiões vizinhas: Douro e Castilla y Leon.

Do lado do Douro temos o Porto monumental, as caves de vinho do Porto em Gaia, o Douro património mundial, os cruzeiros no rio, a gastronomia, as quintas.

Do lado de Castela e Leão, temos as cidades monumentais de Valladolid, Salamanca, Zamora (lembram-se de 1143?), Tordesillas (e o seu tratado)... e a ligação a Madrid. Enfim, muita da história comum aos dois países.

Uma via férrea a funcionar devidamente ligando essas cidades ao longo do vale do Douro e das suas paisagens deslumbrantes é um incentivo aos turistas de ambos os países para um intercâmbio cada vez mais intenso.

Afinal estas regiões têm vivido de costas voltadas dadas as dificuldades de comunicação entre elas e as distâncias a percorrer... Frutos do centralismo governativo que só tem olhos para Lisboa e Algarve.

Há tempos fiz um cruzeiro no Douro e tenho dele a melhor e a pior recordação. A melhor, os dois dias de viagem rio acima. A pior, a viagem de comboio rio abaixo. Um comboio sujo, meio decrépito, lento, incompatível com o prestígio da região e com as expectativas dos turistas nacionais e estrangeiros que fizeram a viagem. Eu ouvi as conversas (em várias línguas)... e não foram elogiosas.




Pessoalmente (mas isto é especificamente uma opinião pessoal) o tipo de composição ferroviária condizente com a imagem que devemos dar do Douro seria uma actualização das clássicas carruagens da Wagons Lits dos anos 30, repescadas onde quer que estivessem, recondicionadas e adaptadas à bitola ibérica.
Devidamente mobiladas com o luxo da época (mas com ar condicionado e comodidades modernas), com vagões pullman, vagão restaurante, carruagem-bar bem fornecida, seriam a mais valia indispensável, o «toque de charme» que completaria uma viagem de sonho.

Para propulsionar esta composição, parece-me ser a mais adequada uma locomotiva diesel tipo 1800 (não demasiado moderna), devidamente restaurada e pintada à cor da composição, e decorada com o respectivo emblema.
Isso sim seria um comboio perfeito!

Estações de paragem deste «Comboio Azul»?

Para não haver misturas, apenas os locais onde atracam os barcos turísticos:
  • Barca de Alva
  • Pocinho
  • Pinhão
  • Régua
  • Campanhã
  • Porto (São Bento ou Ribeira)
Afinal trata-se de um comboio turístico de luxo e não de um meio normal de transporte das populações

No que se refere a ligações transnacionais, isso seria objecto de estudo dos sectores específicos da CP e da RENFE. Desde que não utilizem comboios a cair de velhos que afastam os turistas... Talvez o material Intercidades propulsionado por locomotivas diesel tipo 1900... enquanto se não justificar a electrificação.

Vão pensando nisso!


E, por hoje fico-me por aqui.

É o meu aniversário
e tenho a família à espera

Tchin-tchin

Até amanhã!



 

P.S. A CP está de rastos... Tem que arranjar clientes e serviço... Tem que vencer a inércia e aprender a usar a imaginação. Ou vai viver sempre à custa dos nossos impostos?


P.P.S. O Mundo do «Quem me acode» em 29-09-2012:




sexta-feira, 28 de setembro de 2012

JUSTIÇA: Vale e Azevedo impune?

O Homem é grande

de espírito

mas mesquinho

nas acções.

(Anne Frank)


Pois é, é o que temos! Mais um espertalhaço vigarista de olho vivo que se vai escapar àquilo que merece. Tudo porque a Justiça em Portugal anda pelas ruas da amargura.

Claro que não é o único. Dos processos mediáticos que andam por aí, é um ver se te avias, não me recordo de nenhum que tenha mesmo cumprido a pena a que as vítimas têm direito.

E parece que vamos ter mais um, agora de crime de assassinato! Porque o engenheiro de Mamarrosa, se não fôr transitado em julgado até Fevereiro, sai em liberdade por limite de prisão preventiva.

E quando se deslinda o Caso Freeport em que andou nas bocas do mundo o nome de José Sócrates?

E para quando a condenação dos responsáveis pelo caso Casa Pia?

E os milhares de casos de fraude fiscal que já lesaram o Estado em muitos milhões de Euros? Também são para pagar pelos Portugueses em taxas e impostos?

Há justiça neste país? Ou não passa tudo de uma grande farsa para deitar poeira nos olhos do Zé Pagode?

Senhor Primeiro-Ministro, Senhora Ministra da Justiça, que amarras enleiam as vossas mãos para que estas situações não estejam ainda resolvidas?

Será que estamos fadados a ser uma coutada em que os criminosos e os poderosos têm todas as benesses da Lei e o cidadão comum, honesto e cumpridor, contribuinte forçado para os cofres do vosso (des)Governo, só tem «direito» de engolir o fel que estas situações e injustiças provocam?

Não haverá um partido político que nas próximas eleições se comprometa A SÉRIO a pôr um ponto final nesta paródia de justiça que nos envergonha e arruina?

Não haverá alguém que seja HOMEM (independentemente do sexo) que dê dois murros na mesa para pôr em sentido toda essa camarilha pseudo judiciária?

Sim, porque os potenciais investidores estrangeiros pelos quais tanto suspiramos, não vão instalar as suas unidades produtivas num país onde não têm a certeza de ter uma justiça célere e eficaz que defenda os seus legítimos interesses.

Pensem nisso. Muito a sério que o tempo é curto! Até amanhã!





quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Carta aberta ao Sr. Primeiro Ministro


Praticamente todo o ser humano

consegue suportar a adversidade.

Mas, se quisermos testar o seu carácter

é darmos-lhe poder

(Abraham Lincoln)

Imagem do blogue: http://cyberdemocracia.blogspot.pt
 
Senhor Doutor Pedro Passos Coelho:

Provavelmente, por esta hora, o senhor pensa que me move uma animosidade particular contra si, que eu sou um esquerdista do piorio, que não vejo nada de bom naquilo que está a fazer.

Desengane-se. Se é isso que pensa, comete um erro de palmatória pois, se tiver lido com um mínimo de atenção e de racionalidade aquilo que tenho escrito (pondo de lado uma certa dose de melindre juvenil que lhe reconheço), já terá notado que eu me insurjo sim, e fortemente, contra tudo o que representa prepotência, irresponsabilidade, negligência, imaturidade e nepotismo venham eles de onde vierem,

E o seu governo, em quem depositei grandes esperanças, tem manifestado tudo isso em doses pouco recomendáveis.

Assim sendo, e porque tenho ainda uns restos de esperança de que consiga levar o barco a bom porto, permito-me dar-lhe algumas «dicas» de que o senhor tem falta para liderar o povo que o elegeu.
  1. Por muito que isso lhe custe, livre-se de alguns ministros de imagem já degradada e que lhe custam simpatia e credibilidade por parte do eleitorado. Escuso de lhe dizer quais são, os escândalos andaram nos jornais e mantê-los a seu lado só dá a ideia de que também terá arcas encoiradas no seu armário.
    Nessa imagem degradada incluem-se ministros «muito engomadinhos», bem vestidos e bem falantes que se dirigem ao Povo Português como se fossem todos atrasados mentais e só eles tivessem o monopólio da verdade.


  • Aprenda a lidar com quem depende de si. Isto pode parecer por vezes difícil mas traduz-se num punhado de regras muito simples:

    Um chefe serve aqueles que dependem de si fornecendo-lhes aquilo de que eles necessitam para cumprir devidamente a sua missão:


  •  Instruções / ordens
     Informação
     Orientação
     Formação profissional
     Avaliação
     Disciplina
     Apoio e encorajamento
     Delegação de autoridade
     Equipamentos
     Materiais
     Meios humanos
     Matérias-primas


    E, sobretudo...
     
     O seu EXEMPLO

    Será que tem tido um bom relacionamento com o seu eleitorado e com os seus subordinados?

    E como é que um chefe detecta essas necessidades?
     
     Estando acessível,
     Escutando os seus “clientes”
     Observando,
     Vagueando pelo seu universo
     Procurando descobrir sinais de stress ou de apatia
     Fazendo perguntas (sobretudo perguntas abertas*)

    (*) Aquelas que não permitem uma resposta SIM/NÃO)
     
    • Honestamente, é isto que anda a fazer? 
    3. Aprenda a tomar decisões.
    Tenha bem presente que o difícil não é tomar decisões; 
    • A dificuldade está em levar as pessoas a aceitarem essas decisões e a fazerem com que resultem. 
       
  • E ANTES de tomar qualquer decisão, procure responder às perguntas seguintes: 
  • 1. Qual o tipo de decisão que tenho de tomar?
    2. Que decisões é que, consciente ou inconscientemente, devíamos tomar e NÃO estamos a fazê-lo?

    3. A que questão é que esta decisão vai dar resposta? (muito importante)
    4. Quantas alternativas realistas existem em resposta a esta questão?
    5. Esta decisão precisa mesmo de ser tomada?
    6. Se não fôr tomada, que consequências daí advirão?
    7. Que objectivo é que a questão pretende atingir?
    8. Que consequências resultarão desse objectivo não ser atingido?
    9. Qual a informação ideal que, se fosse conhecida, permitiria que a decisão fosse tomada com absoluta confiança?
    10. Até onde nos podemos aproximar dessa informação ideal
    11. O grau de imperfeição impossível de remover dessa informação é tão importante que ponha em causa as bases de uma decisão racional?
    12. Como é que a decisão irá ser posta em prática? Por quem? Como é que a sua execução irá ser acompanhada e controlada? Por que critérios?
    13. E o que é que pode correr mal?
    14. Se a Lei de Murphy se verificar, e se o que puder correr mal acabar mesmo por correr mal, qual será a reacção?
    15. E o que é que pode correr bem demais?
    16. Se os resultados da decisão se revelarem de acordo com o planeado, que decisões é que temos de tomar a seguir, e quando?
     
  • Releia os textos deste blogue. Nele encontrará muitas críticas (sempre construtivas embora por vezes possam não o parecer) no sentido de melhorar alguns pontos sombrios na sua actuação e sugestões ponderadas de quem anda na rua em contacto com as pessoas e que não procura ver o mundo por detrás de uma secretária nem através de olhos que lhe dizem aquilo que PENSAM que o senhor quer ouvir.


  • Não se esqueça de que, quando o senhor sair do Governo, eles vão continuar. Como continuaram através dos governos que o precederam...

    E por hoje fico por aqui. Muito mais teria para lhe dizer mas não quero malbaratar o tempo de alguém tão ocupado... mas lembre-se de que, se está onde está, foi porque quis...

    E termino com uma quadra de António Aleixo:
             
     Contigo em contradição
     Pode estar um grande amigo.
     Guarda-te mais dos que estão
    Sempre de acordo contigo

    Pense nisto. Até amanhã!



    quarta-feira, 26 de setembro de 2012

    Formação: Uma proposta concreta (Parte IV)

    Certificados de

    Habilitações

    Pedagógicas





    Conforme prometido anteriormente, vimos aqui esquematizar uma proposta para racionalização dos CAP - Certificados de Habilitações Pedagógicas que, num artigo anterior, subdividimos em cinco categorias, correspondentes aos níveis de cursos ministrados.

    Algo que está profundamente errado é a necessidade de revalidação periódica dos CAP. Em nenhuma profissão (salvo na de Formador Profissional) existe a aberração,  repito, ABERRAÇÃO! de um profissional perder habilitações por não fazer um cursozeco de tanto em tanto tempo.

    Podem um engenheiro, um médico, um advogado, um arquitecto, um economista fazer cursos de especialização, mestrado, pós-graduação, ou doutoramento para ascenderem a níveis mais elevados na profissão. Mas não deixam de ser aquilo que são! Não perdem a sua Cédula Profissional.

    Assim sendo, os Certificados de Aptidão Pedagógica deveriam deixar de ter validade limitada passando a ser apenas limitativos do nível de curso que os formadores estarão habilitados a ministrar desde que reunidas as restantes condições.

    Posto isto, defende-se que passem a existir os cinco níveis de CAP já delineados anteriormente na Parte II e que a seguir se caracterizam pelas valências a ministrar em Formação de Formadores para cada nível:


    • CAP I – Certificado de Aptidão Pedagógica de 1º Nível
      (Habilita à categoria de Formador Assistente) 
    • A Função Formador 
    • Relação Pedagógica
    • Psicologia da Aprendizagem
    • Simulação Inicial
    • Métodos e Técnicas Pedagógicas
    • Concepção e Preparação de Acetatos
    • Utilização do Retroprojector
    • Simulação Final

    • CAP II – Certificado de Aptidão Pedagógica de 2º Nível
     (Em conjunto com o CAP I habilita à categoria de Formador Júnior) 
    • Competência Relacional
    • Assertividade e Comunicação
    • Comunicação não-verbal
    • Tecnologias Básicas de Informação
    • MS Word (ou equivalente)
    • MS Excel (ou equivalente)
    • MS PowerPoint
    • MS Outlook
    • A Televisão e o Vídeo na Formação
    • Utilização de computador e multimédia na formação 

    • CAP III – Certificado de Aptidão Pedagógica de 3º Nível
    (Em conjunto com os CAPs I e II habilita à categoria de Formador Sénior)
    • Ética e Deontologia Profissional
    • Criatividade e Inteligência Emocional
    • Dinâmica de Grupos
    • Utilização do Humor na Formação
    • Internet – utilização de um motor de pesquisa

    CAP IV – Certificado de Aptidão Pedagógica de 4º Nível
    (Em conjunto com os CAPs I, II e III habilita à categoria de Formador Tutor) 
    • Tecnologias de preparação de audiovisuais
    • MS PowerPoint avançado
    • Ferramentas de tratamento de imagem
    • MS Picture Manager ou Photo Editor
    • MS Draw
    • MS Paint
    • Ferramentas de Vídeo
    • Windows Media Player (ou equivalente)
    • Windows Movie Maker (ou equivalente)
    • Qualidade e Eficácia na Formação
    • Avaliação da Formação

    CAP V – Certificado de Aptidão Pedagógica de 5º Nível
    (Em conjunto com os CAPs I, II, III e IV habilita à categoria de Formador Mentor
    • Elaboração de Programas de Formação
    • Definição de Objectivos de Formação
    • Preparação de Candidaturas ao F.S.E.
    • Formação de Formadores
      (competência exclusiva de detentores de CAP V)

    Caducidade do CAP
    A validade dos CAP será ilimitada salvo em casos em que os seus detentores venham a assumir comportamentos incompatíveis com as regras da Honestidade, Legalidade, Ética ou Moral.

    A regulamentação relativa a estas situações sería da responsabilidade do IEFP com aprovação do Ministro da Tutela.

    E, por agora é tudo. O prometido é devido e a promessa está cumprida. Faço votos de que seja útil como ponto de partida para uma reflexão ponderada.

    Vão pensando nisto. Até amanhã


    P.S. Desde há várias semanas que estas mensagens são enviadas para o Primeiro-Ministro e para os vários ministérios. Se não ficarem retidas e deitadas para o lixo por uma qualquer secretária menos consciente, talvez «alguém» as leia e tire conclusões sobre o que anda a fazer. Oxalá!



    terça-feira, 25 de setembro de 2012

    A luz ao fundo do túnel?

    20.Setembro.2012
    Défice externo
    27 vezes menor
    que em 2011
    O défice externo fixou-se nos 279 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano, registando melhorias em todas as componentes da balança comercial, e ficando assim muito abaixo dos 7.624 milhões de euros em igual período de 2011
    http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=59501

    Finalmente começam a surgir boas notícias que nos dão uma pontinha de esperança de que este «aperto de cinto» acaba por ter razão de ser.

    Mas, como disse neste domingo o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, seria de boa política o Governo ir dando estas notícias aos Portugueses. Ter uma melhor metodologia de comunicação com o País em vez de se fechar a sete chaves e ficar mudo como um cesto de ostras.

    Afinal nem todos são milionários e nem têm todo o tempo livre para comprar todos os jornais e semanários que existem para vasculharem as notícias que surgem. E as televisões só nos fazem chegar as núvens negras que se perfilam no horizonte e não nos deixam chegar os raiozinhos de sol que nos poderiam animar a alma.

    Senhor Primeiro-Ministro e senhores Membros do Governo, nós sabemos que a vossa tarefa não é fácil, mas os senhores parece não terem consciência das dificuldades da vida de todos nós Portugueses. E não vos custaria grande coisa ir-nos dando notícia daquilo que se está a passar de bom em vez de nos irem aplicando a regra do «salame» até nós explodirmos como se viu.

    NOTA: O «SALAME»
    Diz-se que quem deu o nome a esta estratégia foi Mátyás Rákosis, antigo Secretário-Geral do Partido Comunista Húngaro que a descreve da seguinte forma:
    "- Quando pretender apropriar-se do salame que o outro possui e defende com unhas e dentes, não deve arrancar-lho. Deve começar por retirar uma fatia pequeníssima. O dono do salame não dará por isso ou, se der, não lhe atribuirá importância. No dia seguinte retire-lhe uma fatia, depois outra. Pouco a pouco o salame passará para a sua posse"

    Não é preciso ter-se o cérebro de Einstein para perceber-se que aqui o «salame» é o nosso dinheiro e que, de um modo ou de outro, fatia a fatia, o Estado nos vem sacar para colmatar as suas necessidades.   Só que essas «fatias» não têm sido retiradas equitativamente e isso demonstra uma franca falta de sensibilidade ou de coragem, como aliás já foi dito por vários comentadores.  

    Sinceramente espero vir a ter mais boas notícias para comentar, notícias que nos façam sentir que os nossos esforços estão a servir para alguma coisa.   Mas também espero, como todos os Portugueses, que esses esforços sejam distribuídos de forma equitativa e que, a começar com o vosso exemplo, os sacrifícios não caiam sempre sobre os mesmos e sobre os mais desprotegidos.  

    Será que em breve poderemos ter mais notícias agradáveis?   Pensem nisso.

    Até amanhã.

    P.S. Países onde já foi lido este blogue:
     (ordem decrescente do número de visitas)

    • Portugal
    • Estados Unidos
    • Rússia
    • Alemanha
    • Brasil
    • Itália
    • França
    • Bélgica
    • Reino Unido
    • Noruega
    • Coreia do Sul
    • Holanda
    • Irlanda
    • Finlândia
    • Espanha
    • República Checa (novo)
    • Suécia (novo)


        
     

    segunda-feira, 24 de setembro de 2012

    CRISE: O Calvário da Classe Média

    O Princípio de Pareto



    No século XIX um economista italiano chegou à conclusão de que a esmagadora maioria da riqueza de um país está concentrada num número muito reduzido de famílias.





    Estamos em crise. Estamos a mergulhar nela há anos e anos. Mas só agora nos demos conta do abismo em que caímos. Porque insistimos em não dar ouvidos a quem nos queria avisar.

    As classes baixas cometeram loucuras, endividaram-se (e endividaram-nos) até mais não. Foi um forrobodó completo, sem tento nem medida. Até que os credores nos bateram à porta.

    Os Governos não fizeram melhor. Promessas a torto e a direito, obras faraónicas, endividamentos a rodos. Corrupção desmedida, impunidades umas atrás das outras. Tudo se podia fazer, torrava-se dinheiro como milho. Irresponsavelmente. Até que a casa veio abaixo.

    E a quem é que o Estado vem esganar, vem sugar o dinheiro para pagar as dívidas gigantescas que a loucura de uns e a ganância de outros acumulou durante anos? Claro: à classe média.

    Não é às classes baixas. Não, a essas é perigoso porque são elas que representam mais votos nas urnas. E se fossem incomodadas em demasia poder-se-iam revoltar e virar tudo do avesso. E lá se iam os tachos e as gamelas de tantos vampiros que andam a sugar o nosso sangue.

    Também não é às classes altas, essas também são perigosas porque têm dinheiro. E dinheiro é poder e compra influências, bons advogados e impunidades. Senão, digam, quantos tubarões já foram condenados em tribunal pelas tropelias que andam a fazer? Nem o Vale e Azevedo, que está prestes a ficar isento de todas as culpas por prescrição dos processos. Depois de vigarices sem conta e de burlar o Benfica em milhões… E o Duarte Lima? Já se voltou a ouvir falar dele? E o...? E o...?

    Quem sobra no final? A espezinhada classe média que não tem um número de votos que intimide mas que tem alguns recursos ganhos à custa de muito trabalho e de muitos sacrifícios. E que não tem defesa possível…

    Tal como os pensionistas e reformados que, durante uma vida inteira confiaram mensalmente uma parte do que ganhavam numa entidade que pressupunham ser uma pessoa de bem e que agora, no fim da vida, lhes vem ROUBAR aquilo a que têm direito pelo seu trabalho de tantos anos.

    Isto é honesto? Não é! Isto é ético? Tão pouco! Isto é moral? Nem pensar!

    Mas o que interessa a Honestidade, a Ética, a Moral a quem vive obcecado nas garras da ganância?

    O que interessa a esses elegantes senhores que falam uma linguagem «técnica» que ninguém percebe, que vestem fatos que um só daria para vestir bem uma família numerosa, que calçam sapatos italianos que um par daria para pagar dois ou três salários mínimos (e eles não têm apenas um), que almoçam em restaurantes em que a conta daria para alimentar uma família necessitada durante um mês, que se fazem transportar em viaturas de alto luxo (pagas com o NOSSO dinheiro) é continuarem a enganar-nos a todos para continuarem a usufruir dos chorudos privilégios que auferem por esvaziarem os nossos bolsos. Porque para isso estamos aqui todos, calados como carneiros à espera da tosquia.

    Num país à beira da miséria isto é um ultrage, uma cuspidela na cara de quem os sustenta...

    Este mês o povo acordou. A classe média (e não só) ergueu-se e rugiu de indignação, de frustração, de raiva. Ordeiramente… mas fez-se ouvir.

    Mas receio que não vá ficar por aqui.

    Porque esses senhores ainda não devem ter aprendido e andam, com passinhos de lã, a congeminar subterfúgios para ver se conseguem levar a água ao moínho deles sem que nós demos por ela...

    Pensem nisso. Até amanhã


    Afinal...

    A «avaria» foi apenas fruto da «azelhice» do utilizador que não tem culpa de não ser Engenheiro Informático. Em cinco minutos foi resolvida... e cá estamos de novo... Ainda bem!











    domingo, 23 de setembro de 2012

    Metro do Porto: Vamos criar a linha Z?



    Ligação directa
    Valongo ↔ Matosinhos

    Via Ermesinde, São Mamede,
    Leça do Balio, Custóias



    Ora bem, acima de tudo esta é uma linha que vai ficar baratíssima (o que significa que não vai permitir «luvas» milionárias e vai fazer feliz o Ministro das Finanças), em que 95% das infra-estruturas já estão feitas e que vai tirar de circulação largos milhares de viaturas automóveis com os correspondentes benefícios para o ambiente, para a mobilidade no Grande Porto e para o País (pela redução das importações de petróleo).

    É o «Ovo de Colombo», só que exige que se sentem à mesma mesa o Governo, a CP e a Metro do Porto.


    Trata-se, simplesmente, de reactivar para passageiros a linha de cintura da CP Ermesinde-Leixões com comboios a partir de Valongo. Esta linha passa muito próximo da linha amarela D (interceptá-la-á quando ela for prolongada para Norte) e cruza as linhas Verde C, Vermelha B e Violeta E (estas duas simultaneamente) e vai terminar junto à estação do Senhor de Matosinhos da linha Azul A.

    Dirá a Administração da CP que recentemente reactivou parcialmente essa linha e que só tinha dois ou três passageiros por dia, que teve um prejuízo enorme, etc.

    É verdade. Mas qual a razão? Não foram feitas as interfaces de ligação às linhas do Metro nos pontos de cruzamento.

    Estações exteriores, à superfície, de custo reduzido (não precisam de ser em mármore) que permitiriam a núcleos populacionais importantes e a grandes empresas (Unicer, Efacec, APDL, etc) terem transporte à porta interligado à rede do Metro com imensos benefícios na mobilidade das populações e, para as empresas, no recrutamento de colaboradores.

    As composições ferroviárias utilizadas poderiam, por exemplo, ser arrendadas à Metro do Porto que ficaria responsável pela sua exploração, pessoal e interligação à rede existente.  E pela instalação do sistema Andante nas estações e apeadeiros.

    A Metro do Porto tem experiência dessas estações económicas à superfície e esta simbiose CP/METRO seria uma mais valia para AMBAS as empresas dentro do universo Andante.

    Isto, ao fim e ao cabo, é quase uma reedição do pacto Metro de Lisboa/FERTAGUS. E é o mesmo que se faz nos comboios suburbanos a sul do Douro nas estações de Campanhã e General Torres. Porque não fazer o mesmo a norte do rio?

    Apenas têm que se sentar à mesma mesa, entrarem em acordo, discutir pormenores e porem mãos à obra... que pode ser concluída em pouco tempo.

    Vamos pensar nisso? Até amanhã!




    P.S. A propósito, porque razão não instala a Metro do Porto uma estação de superfície junto à Outlet THE STYLE em Vila do Conde? E onde agora também existe uma grande superfície ligada à bricolage.

    Além de ter um enorme movimento das 10 às 23 horas (+ 1 hora antes e depois para o pessoal) tem um grande parque de estacionamento que as populações das proximidades poderiam utilizar para tomar o Metro. E ajudaria imenso a rentabilizar a linha B... que passa mesmo ao lado como se pode ver na foto. 

    Afinal são os fornecedores de serviços que têm de procurar onde estão os seus clientes...


    Atenção:

    Devido a uma avaria no computador (que vai ter que ser reparado e não se sabe por quanto tempo) este blogue pode ter que ser suspenso durante alguns dias. Pede-se desculpa pelo eventual incómodo.

    P.S. Países onde já foi lido este blogue:
    (ordem decrescente do número de visitas)
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     (Onde existe um Português...)


    sábado, 22 de setembro de 2012

    Reciclagem: o ouro que ninguém vê!





    Um tesouro
    escondido!



    Na Natureza,
    nada se perde,
    nada se cria,
    tudo se transforma.
    (Lavoisier)

    Há dias, numa Grande Reportagem (SIC Notícias), passou uma reportagem sobre este assunto. E, apesar de apenas reciclarmos 13% do nosso lixo (contra mais de 50% na Alemanha) é espantoso o resultado até agora alcançado!

    • Em plásticos de embalagem (filme semi-rígido) já se processam 5 toneladas/hora no valor de 53 milhões de Euros/ano dos quais 90% são exportados
    • Em alumínio, processamos 46.000 toneladas dos quais a maior parte é também exportada. Infelizmente isto representa apenas 20% das embalagens jogadas no lixo. Na Alemanha, Áustria e Holanda (países «pobrezinhos» como sabemos) essa percentagem sobe para 55 a 60%. 
    • Em papel e cartão processamos 325.000 toneladas que representam mais de 8 milhões de embalagens para ovos dos quais 80% são exportados. 
    • No vidro processamos 29.000 toneladas mas, ainda assim, somos obrigados a importar vidro fragmentado já que o vidro separado não chega para as necessidades das nossas empresas (a maior parte perde-se deitado para o lixo comum).
    • Um dado bizarro é o facto de ser nas classes mais abastadas que se verifica menos preocupação com a reciclagem na separação de resíduos (a «nobreza» acha-se acima das responsabilidades de todos os demais, acha que lhe cairiam os pergaminhos na lama se se desse a esse trabalho «degradante»).
    • No entanto, no cômputo geral, 30% das famílias já faz separação enquanto 70% deixa esse trabalho para os outros.
    Os números apurados revelam que, entre poupança de importações e valor de exportações de resíduos reciclados, já se atinge um valor anual que ultrapassa os 300 milhões de Euros (pelos números apontados, vemos que esse número poderia ser largamente ultrapassado se a isso nos dispuséssemos)

    Numa época de sacrifícios como aquela em que vivemos, devemos fazer todos os esforços para aumentar esses números, separando o nosso lixo doméstico e colocando-o nos ecopontos.

    Em vez de desperdiçarmos os nossos magros recursos, vamos deixar-nos de comodismos e contribuir para o equilíbrio financeiro de Portugal seguindo o exemplo de países bem mais ricos do que nós.

    Porque qualquer caminhada, longa que seja, começa sempre por um único passo.

    Infelizmente, o Povo Português fala muito dos exemplos que vêm lá de fora mas não faz grandes esforços por os imitar. E se TODOS fizéssemos mais este pequeno esforço a bem do País, estaríamos a dar um grande passo para debelar a crise  e minorar os nossos sacrifícios.

    Vamos começar por ensinar os nossos filhoa a cuidar do futuro de todos nós? É algo que nada custa e que pode ser feito como uma diversão, como uma cumplicidade entre pais e filhos.

    E, como diz o nosso povo: «De pequenino é que se torce o pepino»!

    Vamos pensar nisso? Até amanhã!


    P.S. Cá entre nós, com os exemplos que nos vêm de quem nos (des)governa não dá grande vontade de fazer esse esforço. Mas devemos fazê-lo, quanto mais não seja para termos o direito de lho esfregarmos na cara!




    sexta-feira, 21 de setembro de 2012

    Senado sénior - uma ideia criativa



    Bispo do Porto quer
    Senado Sénior
    a ajudar governos
    Porto, 15.Setembro.2012


    De acordo com o Jornal de Notícias, o Bispo do Porto diz que o envelhecimento do País não é negativo e quer no futuro um senado de seniores, como órgão consultivo, junto dos governantes. Uma forma de rentabilizar o envelhecimento do País, que "precisa de repensar os seus modelos".






    Finalmente uma ideia feliz e pertinente vinda de alguém com peso moral e autoridade.

    Já aqui foi dito, a propósito de Formação Profissional, que os nossos governos têm sistematicamente menosprezado o saber e experiência dos quadros em fim de carreira, com todo o alfobre de conhecimentos adquiridos ao longo de uma vida de trabalho e responsabilidade.

    Esta atitude depreciativa para com os mais idosos (mas de modo nenhum os menos conhecedores) é, no mínimo, de uma pobreza mental confrangedora pelo desperdício de capacidades e talentos que revela.

    Recorde-se, em primeiro lugar, que as pessoas que hoje têm 65 ou mais anos, se licenciaram antes de 1974, numa época em que o ensino era levado muito a sério e com uma qualidade que não se encontra hoje em dia.

    Poderá uma licenciatura mais recente ter mais conhecimentos tecnológicos à partida, mas, ao longo da vida, os séniores não estiveram alheios à evolução do ambiente que os foi rodeando e, por exigência das próprias funções, tiveram que acompanhar os tempos e actualizar-se permanentemente.

    Com uma sensatez (fruto da experiência de vida) que os mais jovens não são capazes de acompanhar.

    Pegando nesta ideia, e porque na Assembleia da República já existe a Sala do Senado (ver foto), sugere-se a rentabilização destas instalações de um modo que não implique um encargo adicional para o Povo Português.

    Assim:
    • Seriam eleitos dois senadores por distrito (de modo a eliminar a preponderância dos grandes centros urbanos), com formação superior ao nível mínimo de bacharelato e com idade superior a 65 anos. Tudo isto para poderem merecer a confiança da população, tão traumatizada pela falta de respeitabilidade dos «jotas» e «ex-jotas» que lhes são impostos pelos partidos tradicionais.
    • A eleição desses 44 senadores seria compensado pela redução do número de deputados de 230 para 180 conforme previsto na Constituição da República.
    • Esses 44 senadores seriam complementados por um representante sénior de cada uma das Ordens Profissionais, completando o número de 50.
    • Obrigatoriamente esses senadores seriam eleitos pelos partidos que não tivessem obtido qualquer assento parlamentar a fim de garantir isenção relativamente aos políticos profissionais que nos últimos tempos nos têm (des)governado.
    • Como funções, para além de um contacto aprofundado com as populações que os elegeram, caber-lhes-ia a ponderação das leis aprovadas pela Assembleia votando-as por maioria simples.
    • Se uma Lei fosse reprovada no Senado, seria devolvida à Assembleia da República para nova votação tendo de ser aprovada por uma maioria de 2/3 para poder entrar em vigor. 
    Claro que tudo isto teria de ser debatido e burilado para se evitarem erros e artifícios, como, por exemplo, a criação de «Equipas B» dos actuais partidos que desvirtuariam as intenções de honestidade pretendidas.

    Ideias loucas? Quem sabe?

    Deixo-vos a pensar nisso. Até amanhã