sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Passos Coelho diz que não receia...


 

...falta de popularidade


(caricatura «Cidadãos por Abrantes»)

O líder nacional do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje no Funchal, não ter "nenhum problema em enfrentar a impopularidade" causado pelas medidas de austeridades que o Governo precisa tomar.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-nao-receia-falta-de-popularidade=f769475#ixzz2DTJjB3ZE


O nosso Primeiro-Ministro, na opinião de Miguel de Sousa Tavares, tem uma certa falta de humildade.

Bem, nós diríamos algo de diferente. E começaríamos por lhe recordar o ditado popular

«Presunção e água benta
cada um toma a que quer...»


Na realidade, Senhor Doutor Passos Coelho, a sua atitude seria correcta se, como se costuma dizer, o senhor «tivesse as vergas limpas», ou seja, se a sua conduta como Primeiro-Ministro fosse absolutamente isenta e impoluta. E, infelizmente, não a podemos considerar assim. Para ser mais exacto, o Senhor acha que tem sido um bom exemplo? Nomeadamente de austeridade?

De facto, muitas vezes, neste blogue, temos chamado a atenção para muitos aspectos em que o seu executivo tem frustrado as expectativas que o eleitorado colocou em si.

Parafraseando um anúncio de Ricardo Araújo Pereira, a sua atitude pode ser traduzida por:

«Mas quem são os Portugueses para saberem o que os Portugueses querem?»

E é esta sobranceria, este menosprezo pela opinião do Povo Português, que lhe há-de trazer fortes amargos de boca, tanto como governante como na sua vida pessoal.

Não nos referimos aqui, como é evidente, aos foguetórios lançados pelas oposições e pelas centrais sindicais. É em grande parte devido às respectivas irresponsabilidades que estamos na situação actual. A esses oferece-se-me dizer que:

«Os cães ladram e a caravana passa»
Não quero dizer que nos partidos da oposição não haja pesoas sérias e competentes, que as há. A essas pessoas não lhe ficaria mal a si dar-lhes ouvidos e escutar as sugestões. Não lhe cairiam os parentes na lama. Quanto aos demais, melhor estivessem calados.

E tenha a humildade de escutar as críticas que lhe fazem os seus eleitores e muitos dos comentadores da TV. Escute o Povo. Antes que fique sem ter quem o escute a si.

José Mourinho é arrogante. Mas tem razões para o ser. O senhor acha que se lhe pode comparar? Ainda tem muito que fazer para o conseguir.

E por hoje é tudo. Pense nisto. Até amanhã!


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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Há quase 18 mil trabalhadores ...





...com salários em atraso





O número de trabalhadores com salários em atraso em Portugal cresceu 148,6% até à semana passada, aumentando de 7.166 para 17.813, com uma dívida total superior a 6 milhões de euros, foi hoje divulgado aos parceiros sociais.

De acordo com um documento informativo distribuído pelo Governo na concertação social, em 15 de novembro as dívidas salariais registadas a trabalhadores eram de 6.241.050 euros, mais 93,5% que em dezembro de 2011, data em que o total em divida era de 3.224.838 euros.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ha-quase-18-mil-trabalhadores-com-salarios-em-atraso=f768439#ixzz2DLyrlt1P

Infelizmente este é um panorama que já não é de hoje mas que, com o estado actual da nossa economia, está a agraver-se de dia para dia.

E o mais grave é que esta situação, mais cedo ou mais tarde, transforma-se na antecâmara do desemprego através da falência e encerramento das empresas.

Compare-se o desespero destas famílias com o desafogo dos «fidalgos» das transportadoras públicas, dos portos e tantos mais que, com os salários chorudos em dia, ainda têm a ousadia de fazer greves por tudo e por nada!

Que comentários é que isto nos merece? É certo que a situação de muitas empresas se agravou com a crise, deixando vir ao de cima defeitos estruturais que estavam disfarçados em tempo de vacas gordas. E de quem é a culpa?

Uma velha máxima da gestão, já aqui referida, diz que:

«Quando os subordinados falham a culpa é dos chefes!»

E ponto final.

Com efeito, quando aderimos à União Europeia, esta forneceu-nos, generosamente, milhões e milhões no sentido de melhorarmos a nossa economia, modernizarmos os nossos sistemas produtivos, desenvolvermos a nossa produtividade, incrementarmos as nossas competências através de Formação Profissional.

O que foi feito desse dinheiro? Espatifámo-lo alegremente em automóveis de luxo, casas de encher o olho, iates, piscinas, comezainas e viagens a destinos exóticos em vez de o utilizarmos onde o deveríamos ter feito.

O sistema produtivo ficou na mesma, baseado em mão-de-obra não qualificada e meio analfabeta. Os patrões, convencidos da sua sabedoria e esperteza (saloias), não contrataram técnicos competentes, não adquiriram equipamentos mais produtivos, e, sobretudo, não fizeram o menor esforço para se prepararem ELES PRÓPRIOS para os desafios do futuro frequentando cursos que lhes eram especificamente destinados.
E os subordinados, em vez de procurarem aprender os segredos da arte ou aprenderem algo de novo que lhes fosse útil, preferiram entreter-se nos cafés e nas tabernas, discutir os resultados da bola ou as peripécias das telenovelas ou dos reality-shows da televisão.


E ficaram sem defesa. Porque sem competências adquiridas e reconhecidas, encontrar um novo emprego raia os limites do impossível. Para quem não está preparado!
 
 
Querem um conselho? É simples de seguir.
 
Arregacem as mangas, procurem TRABALHO, usem a vossa imaginação para produzir produtos e serviços de que as pessoas (ou as empresas) tenham necessidade. E não fiquem à espera que o subsídio de desemprego termineNem que a desgraça vos bata à porta. Um indivíduo empregado tem muitas mais hipóteses de arranjar outro emprego alternativo do que um outro que está desempregado.
 
Na luta por um trabalho, tal como no futebol...
 
 
... o ataque é a melhor defesa!
 
 
Pensem nisso. E leiam o próximo blogue. Fiquem bem! Até amanhã!

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P.S. Acabou há pouco a entrevista de Judite de Sousa e José Alberto Carvalho ao Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho (PPC).

Mau grado o excelente trabalho dos entrevistadores, a entrevista foi uma desilusão com uma gritante falta de personalidade e de assertividade de PPC que passou toda a sessão a fugir às questões como uma enguia e a fazer passar o tempo com frases feitas e apartes escusados a mostrar o pior da nossa personalidade política.

Numa época em que se exige uma postura firme, doa a quem doer, assistiu-se a uma lengalenga frouxa e insegura de alguém que tenta agradar a gregos e troianos fugindo a questões incómodas e incapaz de dar um murro na mesa quando é preciso.

Se a imagem pública de PPC já não era boa, depois desta intervenção ficou decididamente degradada.

Lamentável.


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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nem sequer sabemos...

 

...aproveitar aquilo que temos!

Portugal tem mais cientistas 'per capita' que a média da União Europeia, mas ainda não sabe aproveitar esta "capacidade de gerar conhecimento", considerou hoje o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva.

Ler mais: http://www.ionline.pt/portugal/artur-santos-silva-portugal-tem-mais-investigadores-media-europeia-nao-os-sabe-aproveitar#.ULNiezBkSm8.blogger


Era uma coisa que me andava a revolver as entranhas: não há dúvida de que os cérebros dos Portugueses são acima da média. Isto é um facto confirmado pelos muitos investigadores que temos no estrangeiro a contribuir para a riqueza de muitos países. Que os recompensam e acarinham como nós não fazemos.

Temos excelentes cientistas e investigadores. Com provas dadas em todo  o lado, com créditos firmados em toda a parte, com ideias originais e inovadoras. No entanto é de lá de fora que vêm as patentes (muitas delas devidas a portugueses) que os nossos industriais compram para aproveitar ideias em segunda mão, já mais do que vendidas e comercializadas por esse mundo além. E que não têm hipótese alguma de virem a gerar receitas de exportação... Só mais ou menos vendáveis no nosso depauperado mercado interno...
  • Para quando aproveitar as ideias luminosas dos nossos investigadores, para quando deixarmos de andar a reboque das sobras dos outros, para quando tomarmos nós próprios o nosso destino entre mãos e voltarmos a ser os pioneiros que já fomos?

  • Para quando os nossos empresários deixarem-se de tibiezas, para quando terem a coragem de explorar caminhos novos, de lançar produtos inovadores no mercado? «Quem não arrisca não petisca»!

  • Para quando os nossos industriais enveredarem por métodos modernos de gestão, confiarem as suas estratégias e organizações a técnicos e gestores profissionais devidamente qualificados em vez de se armarem em sabichões no mais puro amadorismo?

  • Para quando o nosso «querido» governo estimular a criatividade e a ousadia empresarial, apoiar activamente a aventura do progresso e da conquista de mercados em vez de espatifar milhões em fogachadas que a nada conduzem a não ser a encher os bolsos sôfregos de gente indigna?

  • Para quando investir nos centros de investigação, nos ninhos de empresas, nas incubadoras empresariais para, finalmente nos erguermos nas nossas próprias pernas, altivos e sabedores, em vez de andarmos a estender a mão à esmola alheia que teremos de devolver com os juros que nos exigirem?
Mas afinal o que temos nós?
"Tal nação tal governo. Tal árvore tal fruto. Quem nos governa, quem nos tem governado? Ladrões! - Assim o clamam, insultando-se os partidos monárquicos."
Guerra Junqueiro - «Horas de Luta»


Hoje dizem que vivemos numa República. Mas há alguma diferença? Só mudaram as moscas...

Pensem nisto! Até amanhã!
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Aristocracias portuárias...

 

 

... de Lisboa e Setúbal!

Quem não se lembra das greve que paraliza os nossos portos?  E sabem o que está por detrás dela?

Uma greve «muito justa» que está a dar uma machadada terrível nas nossas exportações... das quais necessitamos como de pão para a boca.

Qual a razão dela? A «aristocracia portuária» de salários e regalias escandalosamente altos comparados com a aflição com que vivem as famílias portuguesas e que eles não querem perder.

O Governo decretou que cada trabalhador não poderia fazer mais de 250 horas extraordinárias por ano em vez das 2.000 a que estavam habituados os das categorias mais elevadas (e que, em proveito próprio, podiam impedir os menos antigos de fazer).

Duvidam? Vejam o vídeo que se segue e atentem no modo como a socialista Ana Gomes tenta puxar a brasa para a sua sardinha:     



No jornal Público de 26-11-2012 vem uma extensa reportagem sobre o assunto com um quadro comparativo dos vencimentos dos estivadores nos diferentes portos do país.

No entanto, esse quadro está muito incompleto já que contempla apenas os salários-base deixando de fora todas as «alcavalas» de que goza a classe.

Mas vamos ser ainda mais claros: de um processo julgado no Supremo Tribunal de Justiça, a que o «Quem me acode?» teve acesso, retirámos os seguintes dados relativos aos honorários de um funcionário portuário:
1) A retribuição mensal do Autor era composta pelos seguintes itens:
  • a. vencimento-base;
  • b. subsídio de turno;
  • c. subsídio de isenção de horário de trabalho – IHT;
  • d. diuturnidades;
  • e. subsídio de penosidade;
  • f. subsídio global;

2) Os valores correspondentes a cada um daqueles itens eram os seguintes, com referência a 31 de Dezembro de 2004: 
  • a. vencimento-base: € 1.636,25 (mil seiscentos e trinta e seis Euros e vinte e cinco cêntimos);
  • b. subsídio de turno: € 287,61 (duzentos e oitenta e sete Euros e sessenta e um cêntimos);
  • c. subsídio de isenção de horário de trabalho: € 561,19 (quinhentos e sessenta e um Euros e dezanove cêntimos);
  • d. diuturnidades: € 130,74 (cento e trinta Euros e setenta e quatro cêntimos);
  • e. subsídio de penosidade: € 235,71 (duzentos e trinta e cinco Euros e setenta e um cêntimos);
  • f. subsídio global: € 380,43 (trezentos e oitenta Euros e quarenta e três cêntimos);

 Valor global (sem horas extraordinárias): 2.996,22 Euros !!!

Vamos acrescentar algo mais. Na década de 80 trabalhámos num grupo de empresas que incluída uma empresa de navegação, uma de estiva e uma de importação e exportação. Na década de 80!

As condições de trabalho, nessa época, (vimo-las de perto) já nada tinham a ver com o trabalho que, na mente do público, é associado à estiva. Era feito com empilhadores no porão dos navios, guindastes, enfim, tudo mecanizado.

Trinta anos depois, não se acredita que as condições tenham piorado, muito pelo contrário.

Quantos licenciados ganham Três mil Euros mensais?

Para se ser estivador ou manobrador não é preciso nenhuma licenciatura, valha-nos Deus!

Haverá direito de tantas famílias passarem fome e dificuldades tremendas quando estes fidalgos fazem greves tendo vencimentos desta natureza? Que podem chegar a 5 e 6 mil euros mensais como citou o Engº Ângelo Correia?

Que falta de vergonha é esta do nosso Governo que permite estas barbaridades? Nos portos de Setúbal e Lisboa. Felizmente os portos de Sines e de Leixões funcionaram e funcionam normalmente tendo chegado a acordo com a Entidade Patronal e não prejudicando a nossa economia.

Como consequência, os comboios com cargas para exportação, nomeadamente contentores, celulose, cimento e automóveis da Auto-Europa, têm sido desviados de Lisboa e Setúbal para Leixões e Sines.

Como dizia há dias um indivíduo com que me cruzei na rua:

«Vão trabalhar, malandros!»

Até quando se vai permitir esta falta de vergonha?

Pensem nisso. Até amanhã!
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Regresso à Ratolândia...

 

 

... e à sua «Justiça»!


Na Ratolândia (que já conhecemos) a Justiça também é administrada pelos gatos. Tal como todos os serviços públicos, aliás.

E, para além dos seus vencimentos pagos em Lecas (£$) - unidade monetária da Ratolândia - os magistrados gozam de outras mordomias pagas pelos impostos cobrados ao ratinhos segundo legislação aprovada pelo Parlamento ou pelo Governo, ambos confiados aos Gatos, como vimos.

Vejamos algumas regalias que os dignos magistrados auferem com complemento dos seus rendimentos:

1.
A Ministra da Justiça da Ratolândia instituiu a certa altura um subsidio de habitação com o valor de 7.000 £$/ano. Este subsidio é extensível, incrivelmente, aos casais magistrados casados que neste caso recebem 14.000 £$/ano. Mas os ratinhos dos Impostos, em determinada altura, quiseram tributar esse subsídio. Os magistrados-gatos, não conformados com isso, interpuseram uma acção judicial e, julgando em causa própria, decidiram que esse subsídio estava isento de impostos. Mas o ainda mais extraordinário é, que mesmo depois de jubilados, continuam a receber o dito subsídio.

2.
Todos os gatos-magistrados detêm um estatuto de jubilação que faz com que, mesmo depois de aposentados, mantenham até morrer direitos e regalias próprios de quem está a trabalhar. E ainda mais curioso do que tudo isso é a continuidade de privilégios remuneratórios absolutamente inconcebíveis num regime democrático, mesmo em períodos de crise (isto pressupondo que a Ratolândia é uma democracia e não uma «gatocracia» encapotada).

Face a toda esta situação, há quem diga que, se o primeiro-ministro da Ratolândia ainda possuisse alguma réstia de dignidade e de moralidade, deveria explicar:

  • Porque razão é que os gatos-magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições;
     
  • Porque razão é que recebem mais de sete mil Lecas por ano como subsídio de habitação;
  • Porque razão essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo da Ratolândia aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de Lecas nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e - pasme-se - no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal;
  • Porque razão os juízes e os procuradores do Supremo Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Administrativo, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custo (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, ao seus locais de trabalho.
Se o não fizer, ficarão todos os ratinhos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.

E, por hoje, ficamos por aqui. Até amanhã!

(ler mais http://gotadeagua53.blogspot.pt/2012/10/bastonario-marinho-pinto-austeridade-e.html)

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P.S.

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domingo, 25 de novembro de 2012

Há mais de 735 mil ...


 

...casas vazias em Portugal


Excesso de construção e crise económica contribuíram para um aumento de 35% do número de alojamentos vagos. Há urbanizações inteiras sem ninguém.

Velhas e a cair ou novas e por estrear, há mais de 735 mil casas vazias em Portugal. Nos últimos dez anos, o número de alojamentos onde não mora ninguém aumentou 35%, segundo os resultados definitivos do Censos 2011, divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ha-mais-de-735-mil-casas-vazias-em-portugal=f769205#ixzz2D9ovBKcW

E no entanto há tanta gente a necessitar de habitação e a ter que residir com os pais, apertadinhos e sem condições. Sobretudo casais jovens e com filhos que não podem suportar os encargos de adquirir ou sequer de alugar uma casa para habitar.

A febre de construção de anos transactos, mais cedo ou mais tarde, tinha de conduzir a isto.

Neste caso particular, não se pode dizer que, em número, a oferta esteja demasiado desfasada da procura. Há por aí muita, muita gente necessitada de uma habitação onde se instalar e criar os filhos. Mas há um forte desajuste no que se refere às habitações construídas e o poder de compra de quem necessita delas.

Os construtores deixaram-se levar pela miragem dos juros «baixos» e de elevado lucro imediato e não levaram em conta o esforço financeiro que os jovens casais poderiam suportar. E o resultado está à vista.

Perdem os investidores que não conseguem colocar as casas e perdem os clientes que não conseguem arranjar casa à medida das suas bolsas. E, nas circunstâncias actuais, a situação só tende a piorar.

Solução? Tudo tem solução, menos a Morte. Mas é preciso que as pessoas entendam, em primeiro lugar, que uma casa vazia não só não rende como só dá prejuízo.

A crise financeira agrava a situação, pelo que a solução terá que ter em linha de conta uma descida radical dos preços no curto ou médio prazo, colocando os fogos em regime de arrendamento a preços que sejam comportáveis para os inquilinos. Nem que esses contratos sejam limitados no tempo com opção de renovação com revisão das rendas de acordo com a evolução do mercado. E, quando a crise der mostras de abrandar, será sempre possível às partes contratantes negociarem uma solução a contento mútuo.

A solução é fácil? Difícil não é. A dificuldade está em pôr de parte a ganância de ganhar rapidamente a qualquer custo e enveredar por uma postura progressiva e adaptada às realidades económicas da população.

Não se conseguem colocar os investimentos a render o que se esperava? Paciência. Lá diz o ditado:

«Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar» 

Pensem nisso. Até amanhã!

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sábado, 24 de novembro de 2012

Governo cria megabolsa de excedentários...




...na Função Pública



O Governo pretende reduzir drasticamente o peso das funções sociais do Estado em Portugal. O objetivo é conseguir poupar "pelo menos" quatro mil milhões de euros em 2013 e 2014.  

Ler mais: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2896806

Já não era sem tempo! Será desta vez que, finalmente, nos vamos ver livres da imensa cambada de incompetentes que nos infernizam a vida e nos sugam o sangue?

Vampiros que vivem à nossa custa, que fazem greves por tudo e por nada protegidos por uma legislação aberrante que lhes impede o despedimento.

Privilegiados sem mérito, acomodados graças a arranjinhos partidários, talvez seja agora que o Estado possa premiar aqueles que realmente são úteis e trabalhadores com uma parte das verbas que irá poupar com os crápulas que para nada servem.

Porque na Função Pública há imensa gente boa, competente e dedicada, que vê as suas carreiras truncadas e os vencimentos prejudicados pelas imensas massas inúteis e burocratizadas que lhes emporcalham o nome.

Veja-se o exemplo relatado no semanário «i» que denuncia que o IEFP dá emprego a «desempregados políticos»:



E como este caso haverá milhares e milhares, faça-se uma investigação isenta e eles saltarão à luz do dia. E depois haja a coragem de investigar quem permitiu a ocorrência para que assuma as respectivas responsabilidades e de varrer todas essas «cracas» que se agarram ao casco da nau do Estado.

Só que, infelizmente, o mais certo é essa situação ser transversal a personalidades de todos os partidos do arco da governação que, por isso, não quererão ver os seus membros expostos publicamente.

E é pena. Porque quanto mais casos destes vierem à luz do dia na Comunicação Social, mais aumenta o nosso descrédito no estrangeiro, nas agências de rating e no espírito das entidades financeiras internacionais a cujo crédito recorremos.

Mas que importa isso aos augustos personagens politiqueiros da nossa praça? O importante é não manchar a «honra»(?) dos correligionários e dos respectivos partidos. Como se já não houvesse lama suficiente a cobri-los...! Gato escondido com o rabo de fora...! E o país que pague a conta!

E por aqui ficamos hoje. Até amanhã!


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P.S. Uma «pomada» para ajudar a cicatrizar as feridas...

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Orgulho de ser Português...

 

... apesar de tudo!




Não, não é a bandeira da Mocidade Portuguesa embora pareça. É a bandeira da Dinastia de Aviz iniciada com D. João I (a diferença está no conteúdo de cada uma das quinas).

Num artigo recente no seu blogue um amigo meu referiu-se ao orgulho de ser português pela citação da história do nosso maior poeta: Luís de Camões (1)

Embora concorde em parte com esta escolha, penso que o nosso maior orgulho não deve ser baseado na nossa própria visão como povo mas antes no modo como nos vêem de fora, através de pessoas de outras origens que nos conheceram bem, que conviveram connosco, que estudaram a nossa história e que, cientes das nossas qualidades e dos nossos defeitos, são capazes de, sem preconceitos, tecer comentários fundamentados sobre nós. Bons e maus.

E a Dinastia de Aviz, pode dizer-se, foi o culminar de Portugal como Povo com as suas maiores qualidades e os seus maiores defeitos. Mas que nos granjeou o maior reconhecimento em todo o mundo. Luís de Camões foi parte dela, embora na sua fase final. E com «Os Lusíadas» soube mostrar e engrandecer-nos como País

Alguns autores recentes têm escrito obras que me têm levantado o ego como Português que me orgulho de ser, mau grado os disparates e mesmo os crimes de lesa-pátria cometidos por governantes, políticos, capitalistas e empresários que, enganando o nosso povo, não têm feito mais do que encher os bolsos enquanto afundam Portugal no lodaçal de uma dívida esmagadora.

Mas vejamos algumas obras que me aqueceram o coração:


1. A Primeira Aldeia Global - Martin Page

O autor, britânico, faz um relato apaixonante de como Portugal mudou o mundo, cobrindo os antecedentes da nacionalidade desde o tempo dos Romanos até aos nossos dias.


2. O Português que nos Pariu - Ângela Dutra de Menezes

A autora, brasileira, traça com humor uma história de Portugal desde os primórdios até à actualidade.
3. Os Portugueses - Barry Hatton

Jornalista britânico, correspondente da Associated Press, traça um retrato intimista e delicioso do nosso povo que ele rotula de fascinante e, por vezes, contraditório.

4. Homens, Espadas e Tomates - Rainer Daehnhardt

Autor de origem alemã, relata os feitos incríveis  dos Portugueses nos Descobrimentos, as suas armas e as dos seus adversários.

5. Para além de Capricórnio - Peter Trickett

Investigador australiano, demonstra, através de documentos e mapas portugueses dispersos que os navegadores Portugueses descobriram a Austrália e a Nova Zelândia 200 anos antes do Capitão James Cook a quem era atribuída essa descoberta.

6. Caravelas - Olivier Ikor

Escritor francês, descreve como viviam os cerca de trinta homens que formavam a tripulação e os passageiros durante os longos meses no mar durante o Século de Ouro dos Navegadores Portugueses.


Se no fim destas leituras o vosso ego não tiver subido até aos píncaros da Lua não mereceis a honra de vos dizerdes Portugueses.

Bom proveito. Até amanhã!



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e que desejam notícias da Terra-Mãe, recomendo a leitura do blogue
(1) "Novidades de Henrique de Almeida Cayolla"