quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nem sequer sabemos...

 

...aproveitar aquilo que temos!

Portugal tem mais cientistas 'per capita' que a média da União Europeia, mas ainda não sabe aproveitar esta "capacidade de gerar conhecimento", considerou hoje o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva.

Ler mais: http://www.ionline.pt/portugal/artur-santos-silva-portugal-tem-mais-investigadores-media-europeia-nao-os-sabe-aproveitar#.ULNiezBkSm8.blogger


Era uma coisa que me andava a revolver as entranhas: não há dúvida de que os cérebros dos Portugueses são acima da média. Isto é um facto confirmado pelos muitos investigadores que temos no estrangeiro a contribuir para a riqueza de muitos países. Que os recompensam e acarinham como nós não fazemos.

Temos excelentes cientistas e investigadores. Com provas dadas em todo  o lado, com créditos firmados em toda a parte, com ideias originais e inovadoras. No entanto é de lá de fora que vêm as patentes (muitas delas devidas a portugueses) que os nossos industriais compram para aproveitar ideias em segunda mão, já mais do que vendidas e comercializadas por esse mundo além. E que não têm hipótese alguma de virem a gerar receitas de exportação... Só mais ou menos vendáveis no nosso depauperado mercado interno...
  • Para quando aproveitar as ideias luminosas dos nossos investigadores, para quando deixarmos de andar a reboque das sobras dos outros, para quando tomarmos nós próprios o nosso destino entre mãos e voltarmos a ser os pioneiros que já fomos?

  • Para quando os nossos empresários deixarem-se de tibiezas, para quando terem a coragem de explorar caminhos novos, de lançar produtos inovadores no mercado? «Quem não arrisca não petisca»!

  • Para quando os nossos industriais enveredarem por métodos modernos de gestão, confiarem as suas estratégias e organizações a técnicos e gestores profissionais devidamente qualificados em vez de se armarem em sabichões no mais puro amadorismo?

  • Para quando o nosso «querido» governo estimular a criatividade e a ousadia empresarial, apoiar activamente a aventura do progresso e da conquista de mercados em vez de espatifar milhões em fogachadas que a nada conduzem a não ser a encher os bolsos sôfregos de gente indigna?

  • Para quando investir nos centros de investigação, nos ninhos de empresas, nas incubadoras empresariais para, finalmente nos erguermos nas nossas próprias pernas, altivos e sabedores, em vez de andarmos a estender a mão à esmola alheia que teremos de devolver com os juros que nos exigirem?
Mas afinal o que temos nós?
"Tal nação tal governo. Tal árvore tal fruto. Quem nos governa, quem nos tem governado? Ladrões! - Assim o clamam, insultando-se os partidos monárquicos."
Guerra Junqueiro - «Horas de Luta»


Hoje dizem que vivemos numa República. Mas há alguma diferença? Só mudaram as moscas...

Pensem nisto! Até amanhã!
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P.S.
ATENÇÃO!

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P.P.S. A todos os Portugueses espalhados por esse mundo fora
e que desejam notícias da Terra-Mãe, recomendo a leitura do blogue
"Novidades de Henrique de Almeida Cayolla"

1 comentário:

Henrique de Almeida Cayolla disse...

Bom dia Jorge: Sempre em cima do acontecimento, sempre oportuno.